“Daqui a cinco anos você será a
mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas, os livros que você lê e as
pessoas com quem você se associa.”
Essa frase do autor Charlie Jones
vem reforçar o que bem lá no fundo já sabemos. Todos os dias o ser humano tem diante
de si uma escolha a fazer: permanecer o mesmo, cultivando velhos hábitos, tendo
os mesmos pensamentos ou trilhar um caminho em busca do conhecimento e, consequentemente,
do aprendizado e do crescimento.
Ao longo de nossa caminhada,
passamos por inúmeras situações e através delas vamos adquirindo experiências e
conhecimento. No entanto, nem sempre atentamos para o fato de que a mudança que
tanto desejamos pode estar ao nosso alcance.
O avanço tecnológico trouxe
consigo uma variedade de formas de comunicação e interação. Os sites,
aplicativos, blogues e as redes sociais permitem aos internautas o acesso a uma
infinidade de conteúdos e de informações que são atualizados e todo instante.
As notícias são veiculadas em tempo real e a troca de mensagens é instantânea.
Com isso, o hábito da leitura aos poucos vai
sendo deixado de lado. Aquele tempo livre que antes era preenchido com a
companhia de um bom livro passa a ser dedicado ao acompanhamento, atualização
de postagens de conteúdos nas redes sociais e troca de mensagens via
aplicativos.
E assim, para algumas pessoas, o
ato de ler um jornal, uma revista ou uma obra completa passa a ser algo maçante
e pouco atrativo diante de uma infinidade de conteúdos apresentados no mundo
cibernético. Conteúdos estes muitas vezes incompletos, desatualizados, com
erros de grafia ou sem qualquer credibilidade.
Ler por ler, com pressa, ler por
obrigação e sem qualquer entusiasmo pelo conhecimento acaba contribuindo para o
afastamento desse público leitor que tanto queremos resgatar.
O que se busca, na verdade, é uma
forma de incentivar esses leitores, conscientizá-los a respeito do poder
enriquecedor e transformador da leitura quando esta é feita de uma forma
correta e significativa.
Os professores de Língua
Portuguesa diariamente encontram esse desafio pela frente. Como fazer esse
resgate? Que recursos utilizar para tornar o livro mais interessante que o
celular, o computador, o tablet? Ou de
que forma inserir essas ferramentas tecnológicas nas aulas de leitura?
Não é uma tarefa muito fácil, mas
é preciso dar o primeiro passo. É preciso querer e tentar ser esse mediador das
palavras que transformam.
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