sábado, 18 de julho de 2015

Invictus




Invictus
“Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável
Nas garras cruéis da circunstância,
Eu não tremo, ou me desespero
Sob os duros golpes da sorte
Minha cabeça sangra, mas não se curva
Além deste lugar de raiva e choro
Paira somente o horror da sombra
E ainda assim, a ameaça do tempo vai me encontrar
E deve me achar, destemido
Não importa se o portão é estreito
Não importa o tamanho do castigo
Eu sou o dono do meu destino
Eu sou o capitão de minha alma."
(William Ernst Henley)


Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 – Joanesburgo, 05 de dezembro de 2013), ou Madiba (título e nome concedido pelos anciãos do clã de Mandela ao seu nascimento e o nome pelo qual é chamado pelo povo sul-africano) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993 e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

“Invictus” é um pequeno poema vitoriano de autoria do poeta inglês William Ernest Henley. Foi escrito em 1875 e era o quarto de uma série de poemas intitulados ‘Life and Death (Echoes)’. Originalmente ele não possuía título e as primeiras edições continham apenas a dedicatória ‘To R. T. H. B.’ uma referência a Robert Thomas Hamilton Bruce, um escocês mercador de farinha e padeiro de sucesso e também um mecenas literário.

Quando aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de Henley a esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor.

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